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MINI-CURSOS

RELAÇÃO DOS MINI-CURSOS

MINI-CURSO 1: O Judaísmo Contemporâneo: Entre religião e identidades

Coordenador:
CRESO NUNO MORAES DE BRITO – MESTRADO – UFRPE


SUZANA DO NASCIMENTO VEIGA – Mestrando – UFRPE

Resumo:
Este minicurso tem como objetivo traçar um panorama transdisciplinar introdutório sobre as identidades e a religião judaica, contribuindo inclusive para a reflexão sobre as questões de gênero no interior deste grupo étnico, bem como suas inter-relações no contexto do judaísmo brasileiro contemporâneo e sua relação com a sociedade não-judaica (gentia/gói). O seu conteúdo está dividido em três segmentos: os dois primeiros consistem num reconhecimento reflexivo acerca dos diversos elementos que delimitam e norteiam os conceitos de identidade e das práticas religiosas israelitas atualmente, discutindo também como a questão das transformações nos modelos de gênero influenciam na construção desses; concluindo com uma análise das variedades resultantes das suas relações no contexto da pós-modernidade. Dessa forma, no primeiro dia, ressaltar-se-ão as estruturas sócio-históricas do Judaísmo e seu caráter duplamente simbiótico e restritivo na construção dos diversos grupos de pertinência quanto a esta etnia; no segundo dia, aprofundar-se-á na reflexão dos elementos que compõem a sua estrutura religiosa; por último, veremos como as transformações culturais na sociedade ocidental no século XX afetaram a autopercepção e a organização do Judaísmo.  A metodologia utilizada será a tradicional, fundamentando-se na reflexão dos textos propostos, com o auxílio de mídias audiovisuais e na explanação dos conceitos, porém se permitindo a livre participação dos inscritos e o diálogo construtivo.


MINI-CURSO 2: Arqueologia Subaquática

Coordenador:
CARLOS CELESTINO RIOS E SOUZA – PhD – UFPE

Resumo:
A Arqueologia Subaquática de forma semelhante a que é executada hoje, existe no mundo desde o final da década de 60. No Brasil, começou a dar os primeiros passos nos anos 70 com os trabalhos realizados na     Bahia e em Pernambuco. O Estado de Pernambuco conta com um considerável patrimônio arqueológico subaquático, tanto no mar quanto em seus estuários, rios e lagos. O Minicurso expõe aspectos teóricos metodológicos básicos da Arqueologia Subaquática efetuada em sítios de naufrágios pernambucanos. As aulas teóricas serão apresentadas em Power point, além de filmes sobre o assunto.
 CONTEÚDO:
Introdução
Arqueologia Subaquática no mundo e no Brasil
Sítios arqueológicos
Metodologia e Técnicas 
Registros Arqueológicos
Etapas de uma pesquisa
Material de Campo
Preservação de material arqueológico
Patrimônio Arqueológico 
Carta Arqueológica Subaquática de Pernambuco
Leis, Normas e Portarias
Órgãos Internacionais


MINI-CURSO 3: Os lugares das culturas negras na identidade brasileira: concepções, práticas e alternativas de ensino

Coordenador:
MARTHA ROSA FIGUEIRA QUEIROZ – UFRPE e Doutora em História pela UnB.


GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES – Mestrando – UFRPE

Resumo:
Desde o estabelecimento das Leis nº 10.639/03 e, mais tarde, 11.645/2008, o ensino de História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas no Brasil passou a ser obrigatório nas instituições de ensino. Mas, ao contrário do que fomenta a Lei, esses temas ainda não se consolidaram como práticas pedagógicas na maioria dos estabelecimentos de ensino do país. As práticas culturais construídas historicamente na sociedade brasileira, como a discriminação e a invisibilidade de negros e índios, impõem diversos desafios ao exercício de atividades pedagógicas relacionadas com os temas em questão. Destarte, este minicurso pretende refletir sobre os desafios de se trabalhar com esses temas em sala de aula e instigar algumas possibilidades para a transformação desse contexto, por meio de: a) uma abordagem de referenciais teórico-metodológicos da historiografia na perspectiva de uma análise dos processos de construção histórica dos estereótipos sobre essas culturas; b) discutir alguns estigmas negativos sobre negros e sua cultura e, c) sugerir materiais didáticos, metodologias, temas e conceitos que podemos lançar mão em nossas salas de aula para fomentar um ensino de História significativo e democrático, comprometido com o reconhecimento e o respeito à diversidade cultural e também com a ressiginificação das memórias e das identidades (re)construídas no ambiente escolar. A utilização de linguagens alternativas, a transversalidade e a interdisciplinaridade no ensino serão práticas contempladas neste trabalho que visa facilitar a elaboração dos conteúdos escolares e das práticas docentes num contexto em que a postura política do educador/historiador deve continuar sendo repensada. 


MINI-CURSO 4: Magia e religião: de Merlin de Robert de Boron ao Tratado da Magia de Giordano Bruno.

Coordenador:
TIAGO JOSÉ CAVALCANTI ATROCH – Mestrando – UFAM


ATILA AUGUSTO VILAR DE ALMEIDA – Mestrando – UFAM

Resumo:
A distinção entre magia e religião é problemática. Se por um lado a Igreja discriminava o milagre da magia, por outro lado essa distinção não é assim tão simples. Tanto nas práticas medievais quanto renascentistas os limites entre religião e magia eram tênues. Por exemplo, distinguir entre o milagre dos sacramentos da religião católica e os usos dos poderes de Merlim na narrativa de Robert de Boron não é tarefa fácil. Dessa forma, apreender as relações entre a magia e a religião em um período longínquo como a Idade Média, dos séculos XII e XIII, de um lado, e o Renascimento, dos séculos XV e XVI, de outro, podem apontar as variadas formas em que as relações entre magia e religião foram estabelecidas. Por exemplo, em Merlin de Robert de Boron, um texto literário de fins do século XII e início do XIII, a magia aparece como absorvida pela religião e, ao invés de possuir caráter herético, tinha elementos próprio do cristianismo e relacionava-se com ele de forma estreita. Já o Tratado da Magia de Giordano Bruno, no final do século XVI, apresenta a magia como uma força que se opõe à religião cristã, quase reclamando para si a grandeza de religião, deixando transparecer o seu caráter herético. No minicurso discutiremos como esse processo se desenvolveu: para tanto, no que se refere a Idade Média, serão discutidas algumas passagens marcantes do Merlin de Robert de Boron e no que toca ao século XVI, as passagens mais polêmicas do Tratado da Magia. O objetivo é apontar, em ambos os textos, a disparidade das relações entre magia e religião entre os períodos concernentes a cada texto.