ESTÁ PÁGINA FOI CRIADA PARA ORIENTAR VOCÊ QUE DURANTE O COLÓQUIO DE HISTÓRIA E ARTE PRETENDE CONHECER UM POUCO DA HISTÓRIA DE RECIFE. PROGRAME-SE!
MUSEUS, TEATROS, CENTROS CULTURAIS...
MUSEUS, TEATROS, CENTROS CULTURAIS...
MUSEUS EM RECIFE
A história e a cultura de Pernambuco está muito bem exposta e preservada nos diversos museus do Recife. A arte, de uma forma geral, ajuda a contar histórias de povos e Recife, berço e morada de artistas multiculturais, sabe valorizar esse aspecto. Possui, ainda, espaço e estrutura montada para receber mostras nacionais e internacionais.
MUSEU DE ARTE MODERNA ALOÍSIO MAGALHÃES (MAMAM) Instalado em um sobrado do século passado, às margens do Rio Capibaribe e em meio ao antigo casario da Rua da Aurora, o MAMAM originou-se da antiga Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães. Ele surgiu para da apoio institucional à produção artística de Pernambuco e do Brasil. A Cidade do Recife entrou na rota das grandes mostras nacionais e internacionais, devido à estrutura do Museu, que possui um patrimônio de grande valor. São pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e cerâmicas, entre outros, de artistas nacionais e estrangeiros. As visitas são monitoradas por um guia bilíngüe. Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife, (81) 3423.3007, de terça a domingo, das 12h às 18h.
http://www.mamam.art.br
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE PERNAMBUCO (MISPE)
O Museu da Imagem e do Som foi fundado em 1970 por iniciativa da Empresa pernambucana de Turismo (EMPETUR)e funcionou numa sala dessa repartição do governo até o ano de 1980, quando foi instalado em três celas/salas da casa da Cultura de Pernambuco, sendo instalado definitivamente em um casarão da R. da Aurora no ano de 1992. Possui no 2º andar uma sala expositiva para mostras temporárias, sala João Pernambucano. No 3º andar foi instalado o auditório Fernando Spencer com 49 poltronas de cinema aparelhado com monitor Philips de 33`, vídeo e projetores de 16mm e super 8. Possui biblioteca, sala de vídeo, sala de som, sala de reuniões, reserva técnica. Em seu acervo possui mais de 5.000 peças, entre discos (33 e 78 rpm e CDs), fitas cassetes, fitas de gravador de rolo, cartazes, cartões postais, fitas em VHS, fotografias (coleção sobre a passagem do Graff Zeppelin em Recife), partituras musicais, slides (cobertura com mais de 80 slides do compositor Capiba), filmes curtas metragens, literatura de cordel. Além de periódicos, revistas, recortes de jornais, abrangendo particularmente aspectos artísticos e culturais da realidade pernambucana. Entrada Gratuita. Recebem escolas públicas e privadas com hora marcada. Rua da Aurora, 379 - Boa Vista, Recife, (81) 3231.2716, de segunda a sexta, das 8h às 18h.
MUSEU DA ABOLIÇÃO
Está instalado no Sobrado Grande da Madalena, sede do antigo Engenho Madalena, que, depois de reformas arquitetônicas no século XIX, ganhou revestimento de azulejos e feições neoclássicas. Nele, residiu o conselheiro João Alfredo, presidente do conselho que, em 1888, extinguiu o sistema escravocrata do país. Inaugurado em 1957, em homenagem aos abolicionistas Joaquim Nabuco e João Alfredo, sua instalação na atual sede só aconteceu em 1983. Possui um vasto acervo de peças relacionadas à cultura afro-brasileira e ao período escravagista, tendo, inclusive, uma ótima biblioteca informatizada. No pátio externo do museu, cursos e oficinas de capoeira, dança e percussão são ministrados regularmente. Rua Benfica, 150 - Madalena, Recife, (81) 3228.3248, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE
Criado em 1979, pertence à Fundação Joaquim Nabuco e é um centro de referência cultural da Região. O acervo de 3500 peças está em exposição permanente. Lá, a cultura do índio é destacada do ponto de vista antropológico e arqueológico. Estão representadas a vida colonial, a cultura afro-brasileira, as influências holandesas, as paisagens nordestinas e as manifestações socioculturais. O museu recebe visitantes, turistas, estudantes e pesquisadores, promovendo mostras artísticas, exposições temporárias e orientação pedagógica. Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte - Recife, (81) 3441.5500, às terças, quartas e sextas, das 11h às 17h; às quintas, das 8h às 17h; e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
Instalado desde 1940 no casarão do século XIX que pertenceu à família do Barão de Beberibe, o museu tem um acervo de mais de doze mil peças, considerado o mais importante de Pernambuco. Mantém uma exposição permanente com peças do século XVII aos dias atuais. São relíquias de guerra, mobiliário, jóias, moedas, quadros, elementos da cultura afro-brasileira e objetos indígenas. Integradas ao museu, encontram-se uma sala de restauração, uma biblioteca especializada, uma sala para cursos e palestras e duas galerias que abrigam exposições temporárias. Avenida Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife, (81) 3427.9322, de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h.
CASA-MUSEU GILBERTO FREYRE
Foi onde o sociólogo viveu a maior parte de sua vida e era chamada de "Vivenda Santo Antônio de Apipucos". Trata-se de um solar de três pavimentos, localizado no alto de uma colina. A casa, hoje museu, abriga o legado intelectual produzido e reunido por Gilberto Freyre. Ao redor, há o Sítio Ecológico, remanescente dos antigos quintais da região, onde foi erguido o memorial em que estão os restos mortais do sociólogo, antropólogo, historiador e escritor. O interior da casa do século XIX, em estilo colonial, é repleto de objetos que fizeram parte da vida do "mestre de Apipucos" e de sua esposa, Dona Magdalena. A última grande obra de Gilberto Freyre foi a instituição da Fundação que leva seu nome. O objetivo é, não apenas reunir o patrimônio cultural, os bens e acervos da personalidade ilustre, mas também estimular a continuidade dos estudos da realidade nordestina, brasileira e do homem situado no trópico. Todo o acervo e as pesquisas estão disponíveis ao público. Rua Dois Irmãos, 320 - Apipucos, Recife, (81) 3441.1733, de segunda a sexta, das 9:00 às 17:00h.
MUSEU E OFICINA CERÂMICA FRANCISCO BRENNAND Em uma área de quinze mil metros quadrados, mais de duas mil obras do artista plástico se unem à exuberante natureza para compor um ambiente ímpar, totalmente exótico. Em 1974, Brennand tornou-se o único proprietário das ruínas de uma antiga fábrica de cerâmica, na Várzea. Recuperou os prédios e reativou a indústria. A partir dali, a imaginação fértil do artista criou um universo próprio em esculturas, pinturas e cerâmicas.
Propriedade Santos Cosme e Damião - Várzea, Recife, (81) 3271.2466, Fax (81) 3271.4814.
http://www.brennand.com.br
TEATROS
Teatro Barreto Júnior
Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina
Com o fechamento de várias salas de cinema nos bairros do Recife, muitas pessoas perderam uma opção de divertimento cultural. Muitos destes cinemas foram demolidos ou encontram-se em ruínas. Um destino diferente teve o Cine-Atlântico, no Bairro do Pina.
Depois de desativado o espaço foi comprado pela Prefeitura ao grupo Luiz Severiano Ribeiro, em 1985. E com os trabalhos do arquiteto Erick Permann, o velho cinema transformou-se no Teatro Barreto Júnior, tendo sua fachada original preservada. Somente a partir de outubro de 1985, foram iniciadas as obras de restauração e construção do Barreto Júnior. E finalmente, a 30 de dezembro daquele ano, o primeiro teatro da Zona Sul da Cidade foi entregue a população, com a encenação do esptáculo Festança, do Mamulengo Só-Riso. Assim quase se cumprir o sonho do velho ator José do Rego Barreto Júnior; o de ter um teatro em Boa Viagem.
Teatro do Parque
Rua do Hospício, 81 - Boa Vista
Construído pelo comerciante português Bento de Aguiar, que investiu 200 contos de réis e entregou a decoração da casa aos pintores Henrique Elliot e Mário Nunes. O prédio, todo em art-nouveau, foi cuidadosamente projetado para oferecer mais conforto ao público de uma cidade tropical. Em 24 de agosto de 1915 o Teatro do Parque foi inaugurado com a apresentação da Companhia Portuguesa de Operetas e Revistas. Grandes companhias brasileiras passaram pelo palco do teatro, como as de Vicente Celestino e Alda Garrido, e as primeiras peças da parceria Samuel Campelo - Valdemar de Oliveira. Na época do cinema mudo, os filmes eram acompanhados por músicos que, depois, fizeram nome, como o maestro e compositor Nelson Ferreira.
Teatro do Parque fez parte também da consagração do cinema falado. De 1929 a 1959, o espaço foi arrendado ao grupo Luiz Severiano Ribeiro e lançava filmes da Disney e chanchadas brasileiras. Mas, graças a pressão da classe teatral, o prefeito Pelópidas da Silveira o desapropriou e promoveu uma reforma completa. A reinauguração aconteceu em 13 de setembro de 1959, com a peça Onde Canta o Sabiá, com direção de Hermilo Borba Filho. Em 1973, um convênio entre a gestão municipal e o Instituto Nacional de Cinema, o Parque foi transformado no primeiro cinema educativo permanente no Brasil.
Teatro do Parque hoje abriga a Banda da Cidade do Recife e continua promovendo sessões de cinema a preços populares, iniciativa elogiada nacionalmente. Seu palco continua aberto a apresentações de artes cênicas e música, e o jardim e o hall abrigam exposições das mais diversas.
SANTA ISABEL
Dezoito de maio de 1850: a então província de Pernambuco entra numa nova fase de sua vida cultural, com a inauguração do Teatro de Santa Isabel após dez anos de obras. Onze de novembro de 2002: o Teatro de Santa Isabel reabre suas portas depois de sete anos de reformas, voltando a ser referência e opção de espaço para grandes espetáculos.
O Teatro de Santa Isabel é hoje um dos 14 teatros-monumento do país reconhecidos como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que ganhou em 1949. Sua história tem páginas repletas de óperas, dramas, concertos, comédias, torneios de oratórias, solenidades cívicas e políticas, bailes, festas e jantares. O Santa Isabel foi durante muito tempo o palco do Recife, em todos os aspectos: políticos, sociais e culturais.
Em 152 anos de existência, o teatro já passou por três reformas. A mais recente começou há sete anos e consumiu recursos da ordem de R$ 8,5 milhões. A arquitetura neoclássica do início do século XIX está agora aliada à modernidade. A reforma fez uso da tecnologia que permitiu inovações na estrutura do teatro e no conforto para os espectadores. A arquitetura original está preservada, mas novos recursos tecnológicos foram implantados.
Entregue novamente à população pela Prefeitura do Recife, o Santa Isabel alia tradição e modernidade na vida cultural da capital pernambucana. Do hall aos camarins, do palco às galerias, o local abriga surpresas como a cafeteria que, com seu design de época, transporta os visitantes a uma agradável viagem no tempo.
Histórico
Um dos 14 teatros-monumento do país, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1949, o Teatro de Santa Isabel representa o primeiro e mais expressivo exemplar da arquitetura neoclássica em Pernambuco. Sua história tem páginas repletas de óperas, dramas, concertos, comédias, torneios de oratórias, solenidades cívicas e políticas, bailes, festas e jantares. Foi durante muito tempo o palco do Recife, em todos os aspectos: políticos, sociais e culturais.
Idealizador - A idéia de construir um teatro público no Recife partiu de Francisco do Rego Barros, o Barão da Boa Vista, que foi presidente da Província de 1837 a 1844. O projeto foi elaborado e dirigido pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier. Foi construído pelo trabalho não-escravo, uma inovação na época, e com recursos financeiros provenientes de loterias, da companhia de acionistas e do tesouro provincial.
Nome - Às vésperas de sua inauguração, o Teatro de Pernambuco, como até então era chamado, passa a se chamar Teatro de Santa Isabel. Foi o nome com que, antes de deixar o cargo no final de 1849, o presidente da Província, Honório Hermeto Carneiro Leão, pretendeu homenagear a Princesa Isabel.
Inauguração - Em 1850, os pernambucanos recebiam o seu tão esperado teatro. Inaugurava-se o Teatro de Santa Isabel, iniciando-se com ele uma nova fase na vida social e cultural da Província. A data era 18 de maio de 1850 e o drama representado O Pajem D´Aljubarrota, de Mendes Leal, escritor português dos mais encenados na primeira metade do século.
Algumas personalidades - O Teatro de Santa Isabel recebeu o imperador Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa de fama internacional, Ana Pavllowa, Procópio Ferreira.
Testemunha de fatos históricos – O Teatro assistiu à Rebelião Praieira, à Campanha Abolicionista e à Campanha pelo advento da República, quando dois nomes ligaram-se definitivamente a sua história: Joaquim Nabuco e José Mariano. Nabuco proferiu a célebre frase que ficaria gravada numa placa do teatro: "A verdade histórica é esta: aqui nós ganhamos a causa da abolição". Mas, antes do final da década, o Teatro foi ainda, mais uma vez, campo de batalhas políticas que agitavam o país. Agora, pela república, com os discursos de Martins Júnior e Silva Jardim.
Incêndio - No dia 19 de setembro de 1869, o Santa Isabel seria quase totalmente destruído por um incêndio. Restaram de pé apenas as paredes laterais, o alpendre e o pórtico. As obras de reconstrução só tiveram início em maio de 1871. Mais uma vez Vauthier entra em cena encarregado da revisão dos planos de obras e modernização. O Teatro de Santa Isabel foi reinaugurado em 10 de dezembro de 1876, com a companhia lírica italiana Thomaz Pasini, apresentando a ópera O Baile de Máscaras, de Giuseppe Verdi.
Inauguração - Em 1850, os pernambucanos recebiam o seu tão esperado teatro. Inaugurava-se o Teatro de Santa Isabel, iniciando-se com ele uma nova fase na vida social e cultural da Província. A data era 18 de maio de 1850 e o drama representado O Pajem D´Aljubarrota, de Mendes Leal, escritor português dos mais encenados na primeira metade do século.
Algumas personalidades - O Teatro de Santa Isabel recebeu o imperador Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa de fama internacional, Ana Pavllowa, Procópio Ferreira.
Testemunha de fatos históricos – O Teatro assistiu à Rebelião Praieira, à Campanha Abolicionista e à Campanha pelo advento da República, quando dois nomes ligaram-se definitivamente a sua história: Joaquim Nabuco e José Mariano. Nabuco proferiu a célebre frase que ficaria gravada numa placa do teatro: "A verdade histórica é esta: aqui nós ganhamos a causa da abolição". Mas, antes do final da década, o Teatro foi ainda, mais uma vez, campo de batalhas políticas que agitavam o país. Agora, pela república, com os discursos de Martins Júnior e Silva Jardim.
Incêndio - No dia 19 de setembro de 1869, o Santa Isabel seria quase totalmente destruído por um incêndio. Restaram de pé apenas as paredes laterais, o alpendre e o pórtico. As obras de reconstrução só tiveram início em maio de 1871. Mais uma vez Vauthier entra em cena encarregado da revisão dos planos de obras e modernização. O Teatro de Santa Isabel foi reinaugurado em 10 de dezembro de 1876, com a companhia lírica italiana Thomaz Pasini, apresentando a ópera O Baile de Máscaras, de Giuseppe Verdi.
Reformas - No governo de Manoel Borba, em 1916, mais uma intervenção da qual podemos salientar: instalação de luz elétrica, reforma total da canalização de gás, substituição do pano de boca por um importado da Inglaterra e reparos gerais para garantir a conservação do prédio. Em 1936, na gestão do prefeito Pereira Borges, o poder público investiu em reformas gerais. Outras intervenções se seguiram, inclusive a chamada grande reforma do centenário, em 1950, na época em que Barbosa Lima Sobrinho era governador de Pernambuco, Moraes Rego prefeito do Recife, e Valdemar de Oliveira diretor do Teatro.
Centro Cultural Apolo Hermilo
O Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo foi inaugurado no ano 2000, pela Prefeitura da Cidade do Recife em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com uma estrutura que compreende o Cine-Teatro Apolo, o Teatro Hermilo Borba Filho e o Centro de Documentação Osman Lins. Sua meta maior é tornar-se um centro de referência das artes cênicas, regional, nacional e internacional. Nesse sentido, planeja e desenvolve ações sistemáticas que visam à formação e ao aprimoramento; à criação; à pesquisa; a uma programação de reconhecida qualidade artística; à formação de platéia.
Três linhas básicas norteiam sua política: a documentação, com destaque para o Centro de Documentação Osman Lins; a formação, que consiste no desenvolvimento de atividades que visam à qualificação profissional e à pesquisa através de cursos, oficinas, workshops, palestras, debates, leituras dramáticas; a produção, direcionada ao fomento da produção, através da apresentação de espetáculos, exibição de filmes e vídeos, apoio a produções locais e realização de projetos experimentais, do próprio Centro.
Em sua atuação, tem contado com a parceria de diversas instituições e entidades públicas e privadas, a exemplo de: Aliança Francesa, Consulado Geral da França, Fundação Joaquim Nabuco, Universidade Federal de Pernambuco, TV Universitária, Conservatório Pernambucano de Música, Centro Cultural Brasil Alemanha, Fundação Hermilo Borba Filho, TV Mangue, Vídeotape, Etapa Vídeo, Teatro Armazém.
Teatro Apolo
O teatro mais antigo da cidade do Recife teve sua construção iniciada em 1839 pela Sociedade Harmônico Theatral. Inaugurado em 1842, funcionou por 18 anos. Vendido e transformado em armazém de açúcar, preservou apenas a sua fachada. Em 1981, realizada a primeira restauração, voltou a ser um espaço cênico. No ano de 1996, com a revitalização do Bairro do Recife, o teatro foi novamente restaurado e reequipado passando a constituir-se o Cine-Teatro Apolo, com programação alternativa, de segunda a quarta, com ingressos populares. Realiza constantemente mostras especiais.
Teatro Hermilo Borba Filho
Originalmente Centro Experimental Teatro Apolo, a partir da adaptação para espaço cênico de dois armazéns que ficavam nos fundos do Teatro Apolo, iniciou suas atividades, em 1987, com a montagem de O Balcão, de Jean Genet, com direção de Antonio Cadengue e atuação dos alunos do Curso de Formação do Ator, da UFPE. Após ampla reforma, foi reinaugurado em 1988, passando a levar o nome do dramaturgo pernambucano Hermilo Borba Filho uma justa homenagem, pelo extraordinário legado do artista ao teatro brasileiro.
Centro de Documentação Osman Lins
Criado em 1988, o Centro de Documentação Osman Lins é o primeiro centro de documentação especializada nas artes cênicas do Nordeste, atuando como referência para pesquisa na área. Tem por objetivo documentar ações e atividades de teatro e dança no Recife e a memória do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. O seu acervo é formado por livros, revistas, clippings, textos técnicos, textos teatrais, cartazes, programas, fotos e vídeos.
FONTE: http://www.recife.pe.gov.br/cultura/fccr/teatros.php
PRINCIPAIS IGREJAS EM RECIFE E OLINDA
RECIFE
Foto: Gil Vicente/DP/D.A Press
Capela Dourada | Considerada a expressão máxima da arte sacra barroca no Recife, seu forro é coberto de elaboradas pinturas. O altar dourado possui imagens do século XVIII. Dois grandes mártires franciscanos estão representados em painéis nas paredes laterais da igreja. Para quem quer conhecer um pouco da história cristã, o Museu Franciscano de Arte Sacra, que fica ao lado da capela, é um bom programa. Endereço: Rua do Imperador, s/n, bairro de Santo Antônio.
Concatedral de São Pedro dos Clérigos | Construída em 1782, sua fachada reproduz o Santuário de Santa Maria Maior de Roma. As armas de São Pedro e as imagens dos doze Apóstolos de Cristo e dos quatro Evangelistas estão entalhadas no teto da igreja, todo em madeira. Endereço: Pátio de São Pedro, s/n, São José.
Igreja das Fronteiras | Na casa paroquial dessa igreja vivia o arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara, que morreu em 1999. É conhecida como "Imperial Capela", já que abriga o emblema real em sua fachada. Endereço: Rua das Fronteiras, Boa Vista.
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem | Não se conhece a data exata da construção da igreja. No início do século XVIII, o seu interior foi modificado e, a partir do século XIX, uma reforma externa restaurou o prédio. O altar de madeira em estilo colonial mostra imagens barrocas. Endereço: Praça Salgado Filho, Boa Viagem.
Igreja de Nossa Senhora do Terço | A construção, que data do ano de 1726, foi erguida onde antes havia apenas um nicho com a imagem de Nossa Senhora, no qual as pessoas costumavam rezar o terço. Na frente da Igreja, Frei Caneca foi esquartejado e teve suas vestes enterradas. Toda segunda-feira de Carnaval, os negros mortos nos tempos de escravidão são homenageados pelos maracatus: é a Noite dos Tambores Silenciosos, que acontece sempre à meia-noite, apenas ao toque de um surdo. Endereço: Pátio do Terço s/n, São José. Não há horário fixo para visitação.
Foto: Cecília de Sá Pereira/DP/D.A Press
Igreja Madre de Deus | A igreja, em estilo colonial, data do século XVIII e carrega no altar um oratório com a imagem do padroeiro da paróquia. Em 1971, a Madre de Deus foi danificada por um incêndio, mas ainda é possível encontrar em seu interior pinturas sacras, mobiliário em jacarandá e a imagem do Senhor do Bom Jesus dos Passos. Endereço: Rua Madre de Deus, s/n, Bairro do Recife.
OLINDA
Convento de São Francisco | Erguida em 1585, a construção foi parcialmente destruída por um incêndio provocado pelos holandeses em 1631. A grande riqueza do convento fica por conta dos azulejos portugueses nos corredores. Além disso, o convento reúne duas capelas. Endereço: Ladeira de São Francisco, 280, Alto da Sé - Olinda.
Igreja da Sé | Construída em 1535, foi a primeira paróquia do Nordeste. Desde 1676 é a catedral da Arquidiocese de Olinda e Recife. Do alto da Sé, é possível avistar uma paisagem inesquecível: as cidades de Olinda e Recife, juntas. Endereço: Largo da Sé, Alto da Sé - Olinda.
Foto: Jaqueline Maia/DP/D.A Press
Igreja de Nossa Senhora do Amparo | As imagens desse templo são de grande valor barroco e afirmam a importância da arte sacra de Pernambuco. Sua construção é anterior a 1613, pois nesta data ela já funcionava como centro religioso. Foi atingida parcialmente pelo incêndio durante a ocupação holandesa, em 1631, sendo reedificada em 1644. Em 1992, as obras da última restauração foram concluídas, onde foram aflorados azulejos portugueses que estavam encobertos com um forro de madeira. A Capela, o altar-mor, os altares laterais e o forro são decorados no estilo barroco. Destaca-se das outras igrejas de Olinda por possuir mais altares laterais. Seu interior é singular. Seus altares demonstram a beleza das talhas douradas pernambucanas. Endereço: Largo do Amparo - Olinda.
Igreja de São Batista dos Militares | Foi o primeiro templo dos beneditinos de Olinda, em 1581. Escapou do incêndio holandês em 1631, por estar situada fora das portas da cidade e servir de quartel-general. Seu interior é simples, conservando a capela e o altar-mor, onde se encontra no nicho o padroeiro São João Batista.
Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia | A Igreja de Nossa Senhora da Luz e a Santa Casa de Misericórdia da Vila de Olinda foram fundadas em 1540. Em 1630, a Igreja foi saqueada pelos holandeses e incendiada no ano seguinte. Depois da saída dos flamengos, em 1654, a igreja foi reconstruída em estilo barroco. Apesar da reforma e do incêndio, o prédio conserva sua fachada primitiva. Endereço: Alto da Sé - Olinda.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos | A construção data do século XVII. Famosa por ser a primeira igreja em Pernambuco com Irmandade de negros e escravos, abriga um púlpito com gradil de ferro, dois altares laterais e um altar-mor com teto em madeira e nicho com a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Endereço: Bonsucesso - Olinda.
Igreja de São Sebastião | Construída em 1686, a igreja foi dedicada a São Sebastião, protetor da peste, fome e guerra. No século XVII, uma epidemia de febre amarela urbana, a "Colera Morbus", atingiu Olinda. O governador da cidade ordenou que se fizesse uma procissão penitente de São Sebastião para exterminar a peste. A igreja é marcada pelo estilo colonial português com uma imagem do santo protetor no altar. Endereço: Varadouro - Olinda.
Igreja do Bom Jesus do Bonfim | Construída onde anteriormente havia um nicho de pedra e cal com um painel do Senhor do Bonfim, é uma das duas igrejas do Brasil a possuir a imagem do Bom Jesus do Bonfim. Data do ano de 1758, quando um morador da localidade pede permissão para fundação de uma igreja dedicada ao Senhor do Bonfim. Endereço: Rua do Bonfim - Olinda.
Igreja e Mosteiro de São Bento | É o segundo mosteiro beneditino em terras brasileiras, datando do século XVI. A igreja é conhecida como uma das mais ricas de Olinda e tem na fachada um imponente brasão, além da torre sineira que data do século XVIII. Endereço: Rua de São Bento, s/n, Varadouro - Olinda.
Seminário de Olinda/ Igreja de Nossa Senhora da Graça | Foi o antigo Colégio Real dos Jesuítas, construído em 1575. A Igreja é de 1552. No prédio funcionaram o Colégio Arquidiocesano, a Faculdade de Arquitetura, a Escola de Agronomia e o Seminário da Arquidiocese. O Seminário está integrado aos grandes acontecimentos sociais, políticos e religiosos do país. Apesar das intervenções sofridas, o conjunto constitui uma mostra rara da arquitetura quinhentista. Excelente mirante. Rua Bispo Coutinho, s/n. Alto da Sé. Fone: (81) 3429-0627.
Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição | É um dos recolhimentos de freiras mais antigos do país. Construída no século XVI, a igreja foi reconstruída após a invasão holandesa e passou a funcionar como casa religiosa para mulheres abandonadas. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, com riquíssima pintura em ouro e policromia (séc. XVIII), e o teto ainda primitivo com importantes medalhões e pinturas da Virgem Maria merecem ser destacados. Rua Bispo Coutinho, s/n - Largo da Misericórdia. Fone: (81) 3429-3108.
Igreja do Carmo | É a mais antiga igreja da Ordem Carmelita em terras do Brasil, datando de 1580. Restaurada em 1720, apresenta uma belíssima fachada em estilo colonial renascentista. Está situada no topo de uma colina, na Praça do Carmo. Seu acesso é através de uma escadaria lateral.
Foto: Jaqueline Maia/DP/D.A Press
Igreja de Nossa Senhora do Guadalupe | Construída no século XVII, é uma das poucas igrejas da América do Sul sob a invocação da padroeira do México. Na época de sua construção, Portugal fazia parte do governo EFonthol, talvez esteja aí a explicação pela predileção da santa de devoção eFonthola. Praça Miguel Canuto, s/n - Guadalupe. Fone: (81) 3429-1914.
Igreja de Nossa Senhora do Desterro e Convento de Santa Tereza |
Foi erguida após a vitória contra os holandeses, no século XVII. Possui, na sua fachada, singular nicho em pedra. Os altares ostentam requintadas talhas douradas, com preciosas imagens dos séculos XVII e XVIII, de santeiros pernambucanos. Av. Olinda, 570. Santa Tereza. Fone: (81) 3429-3686.
Igreja de Santa Cruz dos Milagres | A crença popular conta que houve uma grande seca e um boi pastando nas proximidades, onde antes era uma espécie de mangue, encontrou água que lhe saciou a sede. O povo interpretou o manancial como um milagre e construiu uma cacimba que ajudou no abastecimento de água da cidade. Em 1862, foi construída no local a igreja - uma das mais simples de Olinda. Largo dos Milagres, s/n - Milagres.
Igreja de São José dos Pescadores | Construída no começo do século XX por pescadores que habitavam o local. Rua do Sol, s/n - Farol.
Capela de São Pedro Advíncula | Construída em 1764, foi a Cadeia Eclesiástica. Os padres assistiam as missas das próprias grades da prisão. No seu interior, existe um altar com talhas de Dom João V e um belo quadro de São Pedro na prisão, com um anjo tirando-lhe as algemas. Rua 13 de Maio, s/n.
FONTE: http://www.pernambuco.com/turismo/igrejas.shtml